Quarta-feira, 25 mai 2022 - 19h54
Por Maria Clara Machado
A NOAA está prevendo mais uma temporada de furacões do Atlântico acima da normalidade. A previsão oficial foi divulgada na terça-feira, dia 24, e caso se confirme no decorrer dos próximos meses, esta será a sétima temporada consecutiva com número de tempestades e furacões acima da média.
Furacão Ida fotografado a bordo da Estação Espacial Internacional (ISS) em agosto de 2021. Crédito: ESA
A estimativa para a temporada de 2022 é de que 14 a 21 fenômenos sejam nomeados como tempestades tropicais nas regiões do Mar do Caribe e do Atlântico Norte. Do total, 6 a 10 tempestades poderão evoluir para furacões, existindo a possibilidade de até 6 grandes furacões, com categoria igual ou superior a 3, se formarem durante esta temporada. Crédito: NOAA A previsão de mais uma temporada agitada e intensa no Atlântico Norte se deve a alguns fatores analisados pelos especialistas, entre eles o fenômeno La Niña, que deve continuar ativo durante toda a temporada, que vai até o final de novembro. Outras condições climáticas como a temperatura da superfície do mar mais quente do que a média no Atlântico e no Caribe, ventos alísios tropicais mais fracos sobre a região e uma monção reforçada na África Ocidental são apontadas como estimulantes este ano a formação dos fenômenos. O fator mudanças climáticas afetando a força e a frequência dos furacões continua sendo levada em conta e estudada continuamente pelos cientistas da NOAA. Nomes escolhidos para as tempestades e furacões que poderão se formar sobre a bacia do Atlântico Norte e o Mar do Caribe em 2022. Crédito: NOAA/NHC
A chance é de 60% de uma atividade abaixo do normal durante a temporada de furacões do Pacífico Central este ano. As projeções também indicam chance de 30% de uma temporada quase normal e de 10% de uma temporada acima da média na região. Para 2022 estão previstos de 2 a 4 sistemas, entre depressão, tempestade e furacão no Pacífico Central, que inclui o arquipélago do Havaí. “Este ano estamos prevendo menos atividade na região do Pacífico Central em comparação com as estações normais. O La Niña em curso provavelmente causará forte cisalhamento vertical do vento, tornando mais difícil para os furacões se desenvolverem ou se moverem para o Oceano Pacífico Central”, afirmou Matthew Rosencrans, principal previsor do Centro de Previsão Climática da NOAA. A temporada de furacões do Pacífico Central e Leste e do Atlântico Norte se inicia no dia primeiro de junho e se estende até 30 de novembro. |
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