Quinta-feira, 2 jan 2020 - 10h29
Por Maria Clara Machado
O fenômeno chamado de cabeça d’água em uma cachoeira no Parque Ecológico do Paredão, em Guapé (MG), na última quarta-feira, aumentou repentinamente o volume de água e surpreendeu dezenas de pessoas que estavam aproveitando o feriado no local. A correnteza fez três vítimas fatais de acordo com a Defesa Civil. A cabeça d'água pode ser confundida com a tromba d'água, mas são fenômenos naturais diferentes.
Imagem ilustrativa do Paredão de Guapé. Uma cabeça d'água provocou a morte de três pessoas na última quarta-feira. Crédito: Google. Várias imagens foram divulgadas nas redes sociais por banhistas que estavam no local e mostram a intensidade com que a água foi despejada através da queda da cachoeira. Confira imagens divulgadas no youtube: Uma chuva muito forte que acontece sobre um rio pode elevar o nível da água de uma cachoeira rapidamente. Quando acontece a cabeça d’água tudo é muito rápido, difícil de ser previsto e a correnteza é destruidora, afirmam meteorologistas. Outros casos já aconteceram em cachoeiras de Minas Gerais, como na Serra do Cipó, no ano passado, também nesta época do ano.
A cabeça d’água ocorre sobre rios e cachoeiras e o volume de chuva na cabeceira tem impacto direto no percurso de despejo da água. A tromba d’água, como o próprio nome sugere, também ocorre sobre a água a partir de uma nuvem de tempestade. Tem o formato de um funil, que lembra um tornado, porém na maioria das vezes é inofensiva e só provoca estrago caso atinja alguma embarcação. Além disso, o fenômeno pode se formar tanto na superfície de um rio e como no mar. |
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