Quinta-feira, 6 jan 2022 - 17h01
Por Maria Clara Machado
As fortes chuvas observadas no Maranhão desde o final de dezembro estão castigando o interior do estado. As cheias dos rios como o Itapecuru e o Tocantins deixam áreas submersas em pelo menos dez municípios e centenas de famílias estão desabrigadas. A capital, São Luís, também não foi poupada pelas chuvas volumosas.
Imperatriz e Mirador estão entre as cidades mais afetadas pelas enchentes dos últimos dias no Maranhão e famílias começam a recer ajuda. Crédito: Divulgação facebook/governodomaranhao Os rios das regiões leste e sul do estado continuam sendo monitorados constantemente pela Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros do estado, onde ocorreram vários estragos causados pelas enchentes dos últimos dias. A água cobriu pastagens, pontes, ruas, destruiu casas e também inundou plantações de soja no sul do estado. A situação é considerada mais crítica no leste do estado. Mirador, por exemplo, foi arrasado e está em situação de emergência, após o transbordamento dos rios Itapecuru e Alpercatas ter inundado grande parte do centro da cidade e isolado comunidades. Cerca de 6 mil pessoas foram afetadas pelos alagamentos. Mirador está em situação de emergência após transbordamentos de rios que isolaram grande parte da cidade. Crédito: Divulgação facebook/governodomaranhao Desde ontem a prefeitura de São Luís intensificou o monitoramento em 60 áreas de risco mapeadas pela Defesa Civil municipal, após as chuvas volumosas que também atingiram a capital. Em todo o estado do Maranhão, dez municípios foram afetados diretamente pelas cheias dos rios e outros doze estão em estado de alerta.
Defesa Civil monitora 60 áreas de risco em São Luís, após chuvas volumosas dos últimos dias. Crédito: Divulgação Defesa Civil A Defesa Civil afirma que algumas orientações são importantes para quem mora em áreas de risco, como a preservação da vegetação com raízes maiores que ajudam na fixação do solo e por outro lado, sem a plantação de bananeiras ou de outras raízes curtas, que não fixam o solo e acabam aumentando os riscos de deslizamentos. O descarte do lixo de maneira correta também é importantíssimo, pois o acúmulo nas ruas juntamente com o grande volume de água neste período normalmente resulta em bueiros, galerias e bocas de lobo entupidas e alagamentos.
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